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Colecionar baralhos é um hobby novo?

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Todo objeto sempre destaca alguém que se interessa por ele a ponto de reuni-lo, ordenadamente ou não.

Baralhos, como conhecemos atualmente, surgiram na Europa em meados do século 14, em pontos da Catalunha e do nordeste da Itália, principalmente. Seu modelo, hoje comprovado por vários estudos, foi um jogo com cartas usado pelos mamelucos, casta de soldados originalmente adquiridos como escravos pela dinastia de origem árabe Ayyubid, principalmente para proteção dos ataques dos cruzados europeus. Organizados e eficientes, os mamelucos dominaram politicamente o Egito, do final do século 13 até o século 16, afastando a dinastia Ayyubid do poder, e mantendo influência significativa no mundo árabe até o século 18.

É provável que coleções de baralhos tenham sido montadas em várias épocas por várias pessoas e reunidas particularmente, já que museus públicos são criações mais recentes. A maioria destes casos não foi registrada de maneira sistemática e desapareceu com a morte ou desinteresse de seu formador. Por outro lado, baralhos são considerados objetos especiais, englobados em classificações mais amplas - como gravuras ou impressos - sem destaques específicos.

Embora com poucos exemplos, todos relativamente mais recentes, há casos em que essas coleções foram mantidas, muitas delas com registros de suas peças, e passaram a ser conhecidas. Embora formadas privadamente, terminaram agregadas aos acervos de museus, que as conservou até hoje. São fontes importantes de informações sobre a origem e o desenvolvimento dos baralhos ao longo dos anos. Leia sobre alguns desses casos:

1- Na Inglaterra do século 19, uma certa Lady Charlotte Schreiber foi uma ávida colecionadora de vários objetos. Porcelanas, leques e baralhos são destaques do seu hobby. Em 1888 adquiriu baralhos que pertenciam a A. W. Franks, a quem contratou para catalogar sua coleção. O trabalho foi publicado em três volumes editados de 1892 a 1895. Quando ela faleceu em 1895, a coleção foi doada ao Museu Britânico. Um catálogo de mais de 1.200 peças foi preparado por F. M. O’Donoghue, em 1901 (veja ref. [1]). Duplicatas e peças consideradas de menor valor foram devolvidas aos executores de seu testamento e leiloadas pela prestigiosa casa londrina Sotheby & Co., em 299 lotes, em maio de 1896. O produto deste leilão ficou com alguns colecionadores privados, e várias peças foram adquiridas pela Guildhall Library, ligada à administração municipal da cidade de Londres.

Além da coleção Schreiber, o Museu Britânico mantinha, à época da incorporação desta coleção, vários exemplares esparsos em diferentes departamentos. Esse conjunto, incialmente com 251 itens, foi reunido e classificado - por país de origem - por Willian Hughes Willshire, médico por formação, e importante colecionador de gravuras, livros e manuscritos. O catálogo produzido (ao qual foram agregadas outras 46 novas peças adquiridas) foi publicado originalmente em 1876, e reeditado em fac-símile em 1975. (veja ref. [2])

2- Heráclio Fournier é, até hoje, um importante fabricante de baralhos, localizado na cidade de Vitoria, na região basca espanhola. Iniciando suas operações em 1868, seu fundador reuniu vários exemplares de baralhos “acumulados” em gavetas de seu escritório. Este material foi encontrado por seu neto, Félix Alfaro, quando assumiu a diretoria da empresa, em 1916. E foi um dos motivadores para iniciar a montagem de uma coleção de “naipes” (como se designa baralhos em espanhol).

A coleção foi substancialmente aumentada quando se adquiriu em leilão toda a coleção de baralhos então reunida pelo fabricante inglês Thomas de La Rue. Esta coleção, com mais de 500 itens, compreendia produtos do fabricante de diversas épocas, e uma extensiva coleção de baralhos de outros fabricantes e países, muitos deles bastante antigos e raros. Foi oferecida como um lote único, pois os vendedores desejavam manter a coleção íntegra por quem a comprasse. Fournier adquiriu a coleção em um lance de £12.000 no dia 30 de novembro de 1970, em leilão organizado por Sotheby, em Londres. A aquisição dobrou a quantidade de peças da coleção, de um dia para outro! (veja ref. [3] e [4])

Atualmente a coleção Fournier pertence ao governo da província de Alava, instalada no Palacio Bendaña Jauregia, no centro histórico de Vitoria. Em 1991 uma referência indica que o acervo continha mais de 7.000 peças registradas! A coleção está constantemente crescendo, por doações e aquisições, sendo um dos mais completos registros da história e desenvolvimento dos baralhos no mundo. Grande parte da coleção está catalogada e publicada em vários livros. (veja ref. [5])

3- Natural de Nova York, Melbert B. Cary Jr., nascido em 1892, formou-se em economia e direito pela universidade de Yale, umas das mais conceituadas nos Estados Unidos. Serviu o exército americano durante a primeira guerra mundial, em missão na França, como comandante da Bateria F do 103º Grupo de Artilharia de Campo da 16ª Divisão. Após a guerra engajou-se em atividades de comércio exterior e, em 1923, casou-se com Mary H. Flager, neta de Henry M. Flager, que fundou a Standard Oil Co. e a ferrovia Florida East Coast. Apaixonado por tipografia, impressos e gravuras, estabeleceu a Press of the Woolly Whale, dedicada a produção de tipos e publicação de livros em edições especiais.

Paralelamente foi formando uma extensa coleção de baralhos, adquiridos em suas constantes viagens ao exterior, em lojas comerciais comuns, em antiquários e eventuais leilões. Mais de 1.000 peças, entre maços, matrizes e folhas sem corte de baralhos, compõe a coleção, provenientes de vários países. Uma de suas mais significativas peças é o baralho editado em 1933 por sua Press of the Woolly Whale, em homenagem à divisão em que serviu na França, durante a primeira guerra mundial. Este baralho, conhecido popularmente como “Mlle. from Armentières”, tem suas figuras seguindo as características básicas usadas pelos baralhos do tipo internacional (como a dos baralhos populares fabricados pela United States Playing Card Company - USPC), mas com reis vestidos como generais, valetes como soldados e damas como “cortesãs” de várias regiões francesas e alemãs. É, atualmente, uma peça cobiçada por colecionadores, relativamente rara (veja fig 1). Este e outros baralhos, tendo como tema a guerra, foram apresentados em um livro editado pela Woolly Whale em 1937, onde Cary compila vários exemplares de sua coleção. (veja ref. [6])

(Fig. 1- Mademoiselle from Armentières (Yankee 16th Division), Wholly Whale, Estados Unidos, 1933.)

Quando faleceu em 1941, sua coleção e uma extensa biblioteca de referência, foi doada por sua viúva para a universidade de Yale, que a mantém na Beinecke Rare Book and Manuscript Library, onde pode ser consultada por solicitação especial. Um completo e erudito catálogo da coleção foi editado em 1981, coordenado por William B. Keller. (veja ref. [7])

Organizando tudo

Embora, como foi mencionado, coleções de baralhos possam ter sido constituídas há muito tempo, os elementos formais das técnicas para colecionar baralhos só foram apresentados aos interessados no tema em 1966. Neste ano, Sylvia Mann, escreveu o livro Collecting Playing Cards, que se tornou o cânone sobre o assunto. (veja ref. [8])

Sylvia Mann, uma inglesa nascida em 1924, se apaixonou por baralhos quando, durante a segunda guerra mundial, aluna do Cadet Training Center at Windsor (de onde saiu para servir no centro de inteligência do exército britânico), escolheu este tema, casualmente, ao abrir um livro preparando uma minipalestra, obrigatória a quem frequentava o curso. Ao término da guerra, a visita a uma exposição de baralhos foi suficiente para tornar sua atração por esses pequenos objetos em um hobby, que manteve até seu falecimento em 1994. Escreveu vários livros e artigos sobre o tema, sendo fundadora (e primeira presidente) em 1972 da Playing Card Society (hoje International Playing Card Society - IPCS), uma das mais eruditas associações de estudiosos, pesquisadores e colecionadores de baralhos de todo mundo. Um catálogo das peças mais significativas de sua coleção, com notas sobre cada peça no seu contexto histórico, foi publicado em alemão e inglês, sendo uma importante referência sobre modelos de baralhos, especialmente sobre baralhos regionais europeus. (veja ref. [9])

O livro Collecting Playing Cards e a fundação da IPCS foram grandes estimuladores do hobby de colecionar baralhos de forma organizada. Embora menos popular que a filatelia e a numismática, colecionar baralhos passou a ser um “novo” hobby. Negócios especializados em coleções, como Stanley Gibbons, importante comerciante de filatelia inglês, passaram a vender (em leilões e avulsos, em suas lojas) baralhos antigos.

Coleções tradicionais

As coleções que descrevemos podem ser consideradas tradicionais. Todas compreendem baralhos de várias épocas e de vários tipos. Sylvia Mann, ao estabelecer as bases do colecionismo organizado de baralhos dividiu o conjunto que encontramos em dois grupos:

Baralhos padrões (ou standard, segundo a nomenclatura em inglês); e

Baralhos de fantasia (ou baralhos non-standard, em inglês).

Os baralhos padrões são aqueles criados e usados primordialmente para jogos. Com desenhos (especialmente das figuras) repetidos por diferentes fabricantes, são reconhecidos por quem os usa por suas características básicas. Estão englobados nesta categoria os baralhos regionais europeus, dos quais o mais comum atualmente é o padrão internacional, com figuras e composição usadas, por exemplo, pelas várias marcas populares produzidas no mundo, como Bicycle, produzida pela USPC. Veja exemplos de alguns baralhos regionais ainda usados na fig. 2.

 

(Fig. 2- Baralhos regionais europeus ainda em uso - A partir da esquerda: 1) Rei de bastões; Trevigiane; Modiano, Itália, c.1974. 2) Dama de espadas; regional de Paris; Grimaud, França, 1983. 3) Ober de carvalho (acorn); Bávaro, ASS, Alemanha, c.1975. 4) Rei de ouros (moedas); Castelhano; Fournier, Espanha, 1962. 5) Under de guizos; Jass Karten; Müller, Suíça, c.1965.)

Baralhos que tem composição e figuras que não são reconhecidas como padrões recebem a designação genérica de fantasia. Uma grande variedade de tipos de baralhos de fantasia é encontrada. Vários temas são usados na criação de novos exemplares. Versões de pioneiros baralhos, ainda desenhados e pintados à mão no século 14 apresentam temas como a caça e utilizam animais como figuras. Sylvia Mann divide os baralhos fantasia em três categorias, que considera básicas: instrutivos, propaganda e recreativos. Embora esta classificação possa ser considerada essencial, é conveniente ampliar cada um desses tipos em outros que caracterizem mais precisamente cada baralho fantasia encontrado. Voltaremos a isso em outro artigo do blog. Veja na fig. 3 exemplos de baralhos fantasia, antigos e modernos.

(Fig. 3- Baralhos Fantasia- Superior a partir da esquerda: 1) Dama de paus; Picart le Doux; De la Rue, Inglaterra, 1957. 2) Rei de ouros; Salvador Dalí; Draeger, França, c.1967. 3) Três de ouros; Malborough Victories; Margary, Inglaterra, 1972 (reedição de original de 1707). Inferior a partir da esquerda: 4) Rei de copas; EPOC; Copag, Brasil, 2004. 5) Três de paus; Transformation (carta original); Cotta, Alemanha, 1811. 6) Valete de paus; Oliver Peters; France Cartes, França, 2005.)

As coleções que descrevemos anteriormente são todas consideradas tradicionais. A divisão em padrões e fantasia foi usada na catalogação da coleção Cary.

Coleções modernas

Em 2004, Ellusionist, na época relativamente pouco conhecido criador e distribuidor de material para mágica, editou o baralho Black Ghost. Embora alertados pela USPC - a quem solicitara a fabricação do modelo – por prever uma aceitação pequena, arriscaram a encomenda. Para surpresa de todos, o baralho foi um sucesso de venda, esgotando rapidamente seus estoques, repostos em várias reedições. Logo em seguida, com igual sucesso, foi editado o baralho Black Tigers. Em reedições, o Black Ghost é até hoje produzido e distribuído por Ellusionist (veja figs. 4a e 4b).

(Fig. 4a- Black Tigers (edição original), USPC, 2004.)

 

(Fig. 4b- Black Ghost (edição original), USPC, 2004.)

Esse pioneiro (e temeroso) projeto foi o estopim para a própria Ellusionist, e outros negócios semelhantes, investirem na edição de baralhos seguindo a linha proposta, ou seja, baralhos com desenhos, cores e características exóticas, muitos deles tendo como objetivo a utilização para execução de mágicas ou de malabarismos na nova moda em crescimento, a chamada cardistry.

Expandiu-se, assim, a figura dos editores, que criavam e comercializavam baralhos, mas não os fabricavam. Dan & Dave, Theory 11, Art of Play, EPCC, e muitas outras empresas ligadas ao meio mágico, surgiram e cresceram, editando com frequência esses baralhos que denomino fancy, por serem uma “moda” nova na edição desses produtos.

Além dessas empresas, vários mágicos como David Blaine, Shin-Lim, Lee Asher, DMC, e outros, passaram a editar baralhos “assinados”, com desenhos e características exclusivas.

Esses baralhos seguem, muitas vezes, marcas populares (como Bicycle), mas têm detalhes que os distinguem dos produtos “normais”. Além disso, em função de suas aplicações sofisticadas, apresentam qualidade de produção excelentes, como corte das cartas e acabamento superficial, fazendo do baralho, embora um objeto existente há sete séculos desde sua criação, um produto de alta tecnologia da indústria gráfica moderna!

Usando a classificação proposta por Sylvia Mann, encontramos baralhos fancy tanto padrões, como de fantasia. A marca Bicycle, por exemplo, é usada em baralhos fancy com suas figuras normais, de seu modelo standard, diferindo às vezes nas cores usadas, mas com dorsos, curingas e detalhes dos estojos especialmente concebidos. Muitas dessas edições incluem ainda cartas extras especiais para realização de números de mágica.

Já outros exemplares do tipo têm figuras especialmente desenhadas, totalmente diferentes do padrão USPC, por exemplo. Veja na fig. 5 alguns exemplos de baralhos fancy.

 

(Fig. 5- Baralhos fancy - A partir da esquerda- 1) Rei de ouros; Killer Bees; Carta Mundi, 2020. 2)Rei de espadas; Star War Dark Side; USPC, 2019. 3) Dama de espadas; Perceptions; USPC, 2021. 4) Rei de copas; Harry Potter ; USPC, 2021. 5) Valete de espadas; Carvers V2; USPC, 2022.)

Este novo conjunto de baralhos revelou um tipo específico de colecionador, principalmente entre jovens, muitos deles ligados ao mundo mágico ou de cardistry. E este negócio se tornou um filão lucrativo para os novos editores e para os fabricantes tradicionais de baralhos como USPC, Carta Mundi e alguns fabricantes chineses.

Considero esses newcomers (que já nem tão novos assim são...) como colecionadores modernos. Diferenciam-se dos tradicionais por formarem coleções apenas constituídas por esses baralhos fancy, quase sempre adquiridos novos, e muitas vezes não chegam a abrir seus exemplares, mantendo-os lacrados em seus estojos originais, perdendo, muitas vezes o prazer de apreciarem obras primas do desenho gráfico, criações belíssimas de novas concepções por artistas de primeira linha!

Sobre isso, veja meu artigo: Abrir ou não abrir o baralho: eis a questão! publicado no blog em março de 2022.

Tradicionais e modernos são exclusivos?

A resposta é: claro que não! E eu sou um caso de convivência com essa falsa dicotomia. Na verdade, um estilo não exclui o outro. Embora tenha iniciado minha coleção (há muitos anos!) nos moldes tradicionais, me interessei quando os baralhos fancy apareceram. E passei a adquirir praticamente todas as edições que surgiam. Planejava, inclusive, publicar um catálogo sobre essas novas edições, que propus em palestras apresentadas em convenções da IPCS e da “52 Plus Joker” (principal entidade americana de colecionadores de baralhos). Falta de espaço, recursos financeiros e tempo, fizeram com que abortasse o projeto, tanto do catálogo, como de ter uma coleção “completa” de todos os baralhos fancy que surgiam no mercado. Hoje me contento em adquirir aqueles que me atraem por sua singularidade, apenas.

Conclusões

Colecionar baralhos estimulou pessoas logo que estes objetos de jogo surgiram, ainda no século 14. Como ocorre com vários objetos, logo se interessaram em reuni-los. Estudos sobre a psicologia dos colecionadores tentam explicar esse interesse. Se quiser conhecer melhor sobre o assunto, veja artigos da ref. [10].

Em sua evolução, distingo os colecionadores mais tradicionais, daqueles modernos, que surgiram com a intensa edição de baralhos a partir de 2004. Independentemente do tipo em que você se enquadre, veja os sites dessas duas entidades internacionais, que reúnem colecionadores e estudiosos do tema, de todo tipo e de vários países:

Embora com algumas diferenças metodológicas, tradicionais e modernos convivem em harmonia, tendo este objeto pequeno, tradicional - e, espero, sobrevivente por ainda muitos anos como interesse comum!

Cláudio Décourt (Ruberdec)

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Referências

[1] O’DONOGHUE, Feeman M.  Catalogue of the Collection of Playing Cards Bequeathed to the Trustees of the British Museum by the late Lady Charlotte Schreiber.  London, Longmans & Co, 1901. 228 p.

[2] WILLSHIRE, William Hughes.  A Descriptive Catalogue of Playing and Other Cards in the British Museum.  London, British Museum Publications Limited, 1975. 2 volumes em 1: parte principal 360 p; supplementary portion 87 p.; 23 plates.

[3] THE CELEBRATED De La Rue Collection of Playing Cards.  London, Sotheby & Co., 1970. 40 p.

[4] ALBA, Alberto Suarez. A Vitoria, Barajas.  Vitoria-Gasteiz, Diputación Foral de Alava, 1991. 109 p.

[5] FOURNIER, Felix Alfaro.  Playing Cards Fournier Museum. Vitória, Heraclio Fournier S.A. 1982, 1988, 1994, 1997. 4 vol.

[6] CARY, Melbert B., Jr.  War Cards: A Prolusion.  New York, Press of the Woolly Whale, 1937. 92 p.

[7] KELLER, William B.  A Catalogue of the Cary Collection of Playing Cards in the Yale University Library.  New Haven, Yale University Library, 1981. 4 vol.

[8] MANN, Sylvia.  Collecting Playing Cards.  New Edition, London, Howard Baker Press, 1973. 215 p.

[9] MANN, Sylvia.  All Cards on the Table; Standard Playing Cards of the World and their History.  Leinfelden-Echterdingen e Marburg, Deutsches Spielkarten-Museum e Jonas Verlag, 1990. 2 vol.

[10] PEARCE, Susan M. (editor).  Interpreting Objects and Collections. London and New York, Routledge, 1994. 343 p.

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comentários


  • PARABENS CLAUDIO POR MANTER VIVO O INTERESSE PELA ARTE DE COLECIONAR …

    ALBANO MARCUS em
  • é o chamado hobby profissional! kkkkkk
    sempre curiosidades interessantes!

    Nicoly em
  • Gostei muito do texto! Qual o baralho da foto de capa?
    ———
    Koji Cards replied:
    Olá! A foto é do Les Méliès Conquest Blue, disponível no site! Abs! >

    Nunes Garcia em
  • Ótimo artigo, leitura sempre muito agradável.

    raphael em
  • dos baralhos citados tenho: HP, Carvers, EPOC e perceptions! modesta coleção ainda em andamento kkkkkk

    Pedro Nunes em
  • Ótimo texto escrito por um dos maiores conhecedores de baralhos

    Jorge Eduardo C. Clemente em
  • Boaa! 👍👍👍👍

    Maycon em
  • Boa matéria, parabéns!

    Amanda Torres em
  • Sou estudante de design e além de colecionar baralhos utilizo para consultar estilos artísticos =)

    Jonny em

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